O Bando Sagrado de Thebas era constituído apenas de casais homossexuais no século IV antes de Cristo, na Grécia.
Acreditava-se que os guerreiros lutavam com mais intensidade para defender seus amantes. O bando só foi destruído quando seus guerreiros foram divididos em grupos.
Na atualidade nossas lutas são diferentes, mas muitos gays sabem que quando o amor está em jogo a gente luta com mais garra. Luta pra se defender, pra defender quem a gente ama, ou simplesmente pra defender nossa liberdade de ser quem somos...
Fica aí a dica!
Não conhecia o Bando Sagrado de Thebas, mas assim que você falou sobre os guerreiros e do amor entre eles, lembrei-me de Platão e do seu Banquete, que fala exatamente disto.
ResponderExcluirSegue-se abaixo o trecho do Banquete:
"Afirmo eu então que todo homem que ama, se fosse descoberto a fazer um ato vergonhoso, ou sofrê-lo de outrem sem se defender por covardia, visto pelo pai não se envergonharia tanto, nem pelos amigos nem por ninguém mais, como se fosse visto pelo bem-amado. E isso mesmo é o que também no amado nós notamos, que é sobretudo diante dos amantes que ele se envergonha, quando surpreendido em algum ato vergonhoso. Se por conseguinte algum meio ocorresse de se fazer uma cidade ou uma expedição de amantes e amados, não haveria melhor maneira de a constituírem senão afastando-se eles de tudo que é feito e porfiando entre si no apreço à honra; e quando lutassem um ao lado do outro, tais soldados venceriam, por pouco que fossem, por assim dizer todos os homens*. Pois um homem que está amando, se deixou seu posto ou largou suas armas, aceitaria menos sem dúvida a idéia de ter sido visto pelo amado do que por todos os outros, e a isso preferiria muitas vezes morrer. E quanto a abandonar o amado ou não socorrê-lo em perigo, ninguém há tão ruim que o próprio Amor não o torne inspirado para a virtude, a ponto de ficar ele semelhante ao mais generoso da natureza..." (178d-179a)
Aonde coloquei o asterisco, existe a seguinte nota de rodapé: "Se não é isso uma alusão ao batalhão sagrado dos tebanos, que se notabilizou em Leutras, uns dez anos depois da provável publicação do Banquete, é pelo menos um indício de que essa idéia já corria o mundo grego, originária de cidade dóricas."
Neste trecho do Banquete, e nesta nota de rodapé está a prova de que as informações neste teu post, minha querida amiga, são verdadeiras!
ResponderExcluirE além disso, se alguém quiser saber mais sobre Homossexualidade na Grécia, indico um livro que eu tenho do K. J. Dover, de título: A homossexualidade na Grécia Antiga (Homossexuality in Ancient Greece)!
Ótimo blog Paulinha...
;)
Continue!
Nossa, adorei seus comentários. Totalmente relevantes e só deu mais base pra matéria. Continue comentando para o bem do meu blog! hahahaha...Se tiver algo que você achar interessante pra postar ou quiser me enviar, estou muito aberta! Beijões!
ResponderExcluirLembrando aquela música do Ney Matogrosso:
ResponderExcluir"Nunca vi rastro de cobra
Nem couro de lobisomem
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come..."...
Bicho que come é "homem". Coisa de mulher com mulher é "briga de velcro". Homem com homem é sem vergonhice.
Eu acho mesmo que tu gosta de homem, ou nunca conheceu nenhum de verdade.
Cai na real mulher!
É como o saudoso Tim Maia cantava: "Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher."
Tu fala que é filha de pastor. Porque essa ênfase? Deve existir uma razão pra isto...
Agora não crie estereótipos pra justificar a sua sandice.
Pode crer...