domingo, 28 de agosto de 2011

Você Sabia?

O Bando Sagrado de Thebas era constituído apenas de casais homossexuais no século IV antes de Cristo, na Grécia.

Acreditava-se que os guerreiros lutavam com mais intensidade para defender seus amantes. O bando só foi destruído quando seus guerreiros foram divididos em grupos.

Na atualidade nossas lutas são diferentes, mas muitos gays sabem que quando o amor está em jogo a gente luta com mais garra. Luta pra se defender, pra defender quem a gente ama, ou simplesmente pra defender nossa liberdade de ser quem somos...

Fica aí a dica!

4 comentários:

  1. Não conhecia o Bando Sagrado de Thebas, mas assim que você falou sobre os guerreiros e do amor entre eles, lembrei-me de Platão e do seu Banquete, que fala exatamente disto.

    Segue-se abaixo o trecho do Banquete:

    "Afirmo eu então que todo homem que ama, se fosse descoberto a fazer um ato vergonhoso, ou sofrê-lo de outrem sem se defender por covardia, visto pelo pai não se envergonharia tanto, nem pelos amigos nem por ninguém mais, como se fosse visto pelo bem-amado. E isso mesmo é o que também no amado nós notamos, que é sobretudo diante dos amantes que ele se envergonha, quando surpreendido em algum ato vergonhoso. Se por conseguinte algum meio ocorresse de se fazer uma cidade ou uma expedição de amantes e amados, não haveria melhor maneira de a constituírem senão afastando-se eles de tudo que é feito e porfiando entre si no apreço à honra; e quando lutassem um ao lado do outro, tais soldados venceriam, por pouco que fossem, por assim dizer todos os homens*. Pois um homem que está amando, se deixou seu posto ou largou suas armas, aceitaria menos sem dúvida a idéia de ter sido visto pelo amado do que por todos os outros, e a isso preferiria muitas vezes morrer. E quanto a abandonar o amado ou não socorrê-lo em perigo, ninguém há tão ruim que o próprio Amor não o torne inspirado para a virtude, a ponto de ficar ele semelhante ao mais generoso da natureza..." (178d-179a)

    Aonde coloquei o asterisco, existe a seguinte nota de rodapé: "Se não é isso uma alusão ao batalhão sagrado dos tebanos, que se notabilizou em Leutras, uns dez anos depois da provável publicação do Banquete, é pelo menos um indício de que essa idéia já corria o mundo grego, originária de cidade dóricas."

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  2. Neste trecho do Banquete, e nesta nota de rodapé está a prova de que as informações neste teu post, minha querida amiga, são verdadeiras!

    E além disso, se alguém quiser saber mais sobre Homossexualidade na Grécia, indico um livro que eu tenho do K. J. Dover, de título: A homossexualidade na Grécia Antiga (Homossexuality in Ancient Greece)!

    Ótimo blog Paulinha...
    ;)

    Continue!

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  3. Nossa, adorei seus comentários. Totalmente relevantes e só deu mais base pra matéria. Continue comentando para o bem do meu blog! hahahaha...Se tiver algo que você achar interessante pra postar ou quiser me enviar, estou muito aberta! Beijões!

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  4. Lembrando aquela música do Ney Matogrosso:
    "Nunca vi rastro de cobra
    Nem couro de lobisomem
    Se correr o bicho pega
    Se ficar o bicho come..."...
    Bicho que come é "homem". Coisa de mulher com mulher é "briga de velcro". Homem com homem é sem vergonhice.
    Eu acho mesmo que tu gosta de homem, ou nunca conheceu nenhum de verdade.
    Cai na real mulher!
    É como o saudoso Tim Maia cantava: "Só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher."
    Tu fala que é filha de pastor. Porque essa ênfase? Deve existir uma razão pra isto...
    Agora não crie estereótipos pra justificar a sua sandice.
    Pode crer...

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